Chuva anima produtores de soja no Rio Grande do Sul

No entanto, lavouras de milho da região não podem mais ser recuperadasNa cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, a chuva do final de semana trouxe ânimo aos produtores de soja e a umidade vai garantir o desenvolvimento da planta. Da última sexta, dia 30, até domingo, dia 1º de janeiro foram 76 milímetros de chuva segundo dados da Estação Meteorológica da Embrapa.

Na lavoura do produtor rural Eugênio Gehm Júnior já podem ser percebidas as diferenças que a chegada da chuva provocou na plantação de soja. O produtor espera maior resultado durante a colheita.

– Eu acredito que tenha incrementado alguns sacos de soja, porque foi um belo presente de fim de ano – afirma o Gehm Júnior.

Os efeitos da chuva na lavoura são visíveis na cor da planta, mas a principal mudança está na umidade do solo, o que deve favorecer o desenvolvimento da soja.

No entanto, mesmo com a chuva do fim de semana a quantidade ainda é insuficiente. O mês de dezembro encerrou 44% abaixo da média de 161 milímetros em Passo Fundo. Os efeitos da estiagem prejudicaram em definitivo as lavouras de milho, a queda na produção não pode mais ser recuperada.

– Infelizmente os danos são irreversíveis, essas chuvas não conseguem mais recuperar o que foi estragado. Se daqui pra frente chover, ainda podemos ter uma safra, mas ainda uma safra com fracasso, trazendo grande preocupação aos produtores de milho e a toda cadeia produtiva  – explica o agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Cláudio Doro.

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