– Em algumas regiões de Mato Grosso do Sul, o porcentual de umidade do solo não ultrapassa os 40 – relata.
O técnico explica que, sem chuvas em grande quantidade, os canaviais oriundos da rebrota e aqueles plantados em 2011 estão sofrendo os efeitos dessa estiagem, paralisando seu metabolismo e consequentemente reduzindo seu porte e acima de tudo a concentração de sacarose.
Para os próximos dez dias, a Somar prevê que no Mato Grosso do Sul e região norte do Paraná as condições se manterão bem aquém do normal para a época do ano, mas as perdas até agora ocorridas nas lavouras serão paralisadas momentaneamente.
Já na grande maioria das regiões produtoras de São Paulo, as chuvas proporcionam a elevação e manutenção da umidade do solo e consequentemente condições bastante favoráveis ao desenvolvimento da cana. Santos disse também que as fortes chuvas que atingem toda a região central de Minas Gerais e também a Zona da Mata mineira, apesar dos altos volumes acumulados os estragos para a cultura da cana-de-açúcar são bem baixas.
– O que pode vir a ocorrer com a planta é de que ela crescer mais do que o normal devido ao excesso de umidade e assim reduzir os teores de açúcares – afirma.
No Nordeste, a colheita da cana caminha sem transtornos, uma vez que as condições meteorológicas se mantêm bem favoráveis, já que não estão ocorrendo chuvas generalizadas e nem tão pouco longos períodos de invernada.
Para os próximos 10 dias, a Somar prevê mais chuvas sobre todas as regiões produtoras de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. As condições se manterão favoráveis ao desenvolvimento dos canaviais de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.