O DRH/Sema alerta, porém, para o fato de que provavelmente haverá período de estiagem na região neste verão. E destaca que toda água deve ser utilizada de forma racional, sem desperdícios.
O Rio dos Sinos vinha apresentando queda acentuada de nível, desde o início do período de estiagem. Nesta terça, dia 10, o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) encaminhou pedido ao governo do Estado para que fosseproibida a retirada de água para a irrigação das lavouras de arroz.
Pelo menos 450 mil moradores da região racionam água para o consumo doméstico em função da seca. Órgãos ambientais afirmam que arrozeiros estariam retirando água do rio, apesar de a captação ter sido suspensa, conforme acordo que prevê a medida sempre que o nível do manancial registrar queda acentuada.
A produção do grão no Rio Grande do Sul é uma das mais afetadas com a falta de chuvas. Dados divulgados na terça pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que o cultivo deve perder 267,3 mil hectares em relação à safra anterior no país. Somente no Estado, devem deixar de ser cultivados 118,6 mil hectares.