O analista de mercado João Oswaldo Baggio avalia que o valor a ser liberado pelo BNDES é pouco e chega em período de final de plantio. Ele afirma que os recursos devem ser usados principalmente para renovar as lavouras com a chamada cana de 18 meses. Por causa disso, os reflexos da medida só devem ser percebidos na safra 2013/2014. O consultor diz ainda que o setor precisa de uma política de longo prazo.
Em uma propriedade da Afocap, cerca de 20% dos 54 hectares de canaviais foram renovados para a safra de 2012/2013. O custo é calculado em R$ 4,5 mil por hectare. O técnico agrícola da entidade Lázaro Cardoso revela que na safra passada foram 10%. Já em 2010/2011, 7%.
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antônio de Pádua Rodrigues, considera positiva a medida. Para ele, uma das vantagens é o prazo de 18 meses para o início do pagamento. A expectativa do dirigente é que os recursos cheguem rápido ao setor produtivo.