Abiec espera para maio revisão da OIE para risco de vaca louca no Brasil

Comitê do órgão internacional sinalizou que país poderia retomar classificação de risco para desprezívelA indústria brasileira exportadora de carne espera que em maio a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reveja o risco do país para a doença da vaca louca. No final de 2011, o comitê científico da OIE sinalizou que o Brasil poderia retomar a classificação de risco 1 (desprezível) para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Hoje o Brasil é risco 2 (controlável) para a doença. A retomada da condição brasileira pode ser oficializada na reunião anual da organização em maio, segundo o presidente

– Pelo histórico, a OIE nunca foi contrária à posição de seu comitê científico. Então, as chances são grandes de voltar ao nível 1 – afirma.

O Brasil tinha risco desprezível para vaca louca até 2005, quando, mesmo sem nenhum registro da doença, foi rebaixado pela OIE para risco 2. Nesse nível estão os Estados Unidos, que registraram um foco de vaca louca em 2004. Na ocasião, analistas atribuíram o rebaixamento a falhas no sistema de rastreamento bovino brasileiro.

É proibida a utilização de qualquer fonte animal na ração usada para alimentar o rebanho brasileiro. Estudos atribuem a doença da vaca louca à alimentação com restos de animais. Além disso, o sistema de rastreamento brasileiro teve significativa evolução, inclusive para atender às exigências de mercados, como a União Europeia.