– Esperamos um mercado um pouco mais fraco por causa da estiagem – disse do diretor financeiro da AGCO, Andy Beck.
Em 2011, as vendas de tratores da AGCO na América do Sul caíram 3% ante 2010. A queda na Argentina e no Brasil foi compensada, em parte, pelo aumento em outros países da região. No Brasil, a companhia enfrenta forte competição com a Deere & Co. A fatia da empresa no mercado brasileiro de tratores caiu de 60% há alguns anos para 50% em 2011, segundo com estimativas da indústria. Na América do Norte, a AGCO prevê vendas de tratores entre estáveis e 5% maiores em 2012. Na Europa Ocidental devem ficar estáveis.
No mês passado, a AGCO revelou a compra de 60% da Santal Equipamentos, empresa brasileira que produz colheitadeiras de cana, segmento que deve crescer nos próximos anos. Executivos da AGCO disseram que a aquisição ajudará a empresa a combater a diminuição de sua fatia no mercado brasileiro.
As vendas totais da companhia devem superar US$ 10 bilhões em 2012, aumento de 14% ante 2011. No quarto trimestre de 2011, encerrado em 31 de dezembro, a empresa registrou lucro de US$ 285,2 milhões (US$ 2,90 por ação), ante US$ 85,2 milhões (US$ 0,87 por ação) no mesmo período do exercício anterior.
Excluindo um ganho relacionado a impostos e despesas com a aquisição da GSI Holdings, o lucro subiu para US$ 1,44 por ação, de US$ 0,88 por ação. A receita aumentou 16%, para US$ 2,52 bilhões, puxada pelo maior volume de vendas e pelo impacto de flutuações cambiais. A margem bruta cresceu para 20,8%, de 18,9%.