– Não podemos ter uma política agrícola das culturas de inverno com lançamento publicado em 30 de junho se o plantio dessas culturas começa em maio. Então a política agrícola precisa ser antecipada — explicou Rocha.
Além da nova data, o preço mínimo e os valores a serem contemplados também estão sendo estudados pelo governo.
– Estamos trabalhando muito nisso com os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Estamos rediscutindo o preço mínimo, vendo valores que vamos contemplar nos seguros das culturas de inverno e também verificando as questões de custo de produção e todos os valores que nós precisamos definir para que o produtor possa garantir sua renda – afirmou.
O secretário também defendeu a regionalização da política agrícola brasileira, já que o país tem diferenças regionais muito grandes. Segundo ele, a partir de março também será feita uma reavaliação do Plano Safra.
– Não devo fazer um plano safra sentado em Brasília, utilizando o telefone ou a internet. É preciso realizar reuniões estaduais para fazer uma avaliação de como foi o Plano Safra 2011/2012 e também saber qual o desconhecimento em relação ao programa. É preciso aprimorar o que estamos construindo, dentro das condições de governo e dentro daquela orientação para a valorização da produção e as famílias rurais. Ou seja, ouvir o produtor rural e as suas lideranças – completou Caio Rocha.
Irrigação
O secretário de Política Agrícola disse que a irrigação é uma questão fundamental pra quem quer crescer, além de ser uma responsabilidade que o Brasil tem com o abastecimento interno e também do ponto de vista externo. Ele diz que o ministro Mendes Ribeiro Filho já determinou a organização de um programa nacional de irrigação.
– Estatísticas mostram necessidade de ter um programa assim. No Sul, isso se fez presente nos últimos meses – defendeu Rocha.
Confira a íntegra da entrevista
no programa Estúdio Rural