Sindicatos e entidades representativas do segmento buscam alternativas para o problema. Uma das ideias é criar uma cooperativa entre os pequenos produtores. Em Flores da Cunha, município com o maior número de vinícolas do Rio Grande do Sul, 50 dos 180 produtores já desistiram de produzir vinho.
É o caso da família Andreazza, cuja cantina virou um depósito. O agrocultor Santo Andreazza relata que chegou a produzir 140 mil litros de vinho por ano, mas resolveu abandonar a produção por não valer a pena.
Já Inês Molon, também agricultora, lamenta a necessidade de vender os 300 mil quilos de uva produzidos por ano na propriedade de sua família. O equipamento que era utilizado para a fabricação de vinho deve ser vendido e o pavilhão onde funcionava a vinícola foi alugado, segundo ela.