Estrangeiros buscam referências na Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul

Representantes de diversos países participam da feira para rodadas de negóciosO tempo reservado para as rodadas de negócios na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, aumentou de dois para cinco dias neste ano. Durante este período, empresas brasileiras negociam com representantes de outros países que, neste ano, são numerosos na feira. O delegado do Centro de Comércio Exterior Itália-Brasil, Aldo Alessandri, aponta que o evento é uma oportunidade de troca de conhecimentos.

– A Itália é paupérrima de terra. Então, nós temos uma grande tecnologia para a coisa rural, especialmente para a micro e pequena empresa familiar, aquela que faz produto e transforma a matéria-prima em um salame, um queijo – diz.

Já o deputado e produtor rural polonês Vladislau Serafim diz ter ficado fascinado com o desenvolvimento das soluções no campo. E acrescenta que há algumas edições visita a Expodireto, levando grupos de observadores, que, segundo ele, transmitem o bom nome da agricultura brasileira ao Exterior.

De acordo com o coordenador da Área Internacional, Evaldo Pereira Júnior, isso se confirma na hora das vendas.

– Já tem um negócio muito bem encaminhado, de grande vulto, de arroz. Então, as cooperativas, o pessoal do arroz, ficou bastante contente. E a gente estima que na sexta chegarão bons números – afirma.

O presidente da Câmara de Comércio Nigéria-Brasil, Olúségun Michael Akinruli, diz ter se surpreendido com as dimensões do evento.

– A feira é maior do que a gente imaginava. É gigantesca. E também percebemos a participação de vários países do mundo. Contamos mais de 35 países até agora. A impressão que temos é muito boa, que vai gerar negócios – declara.