– O ano de 2011 foi quase parado. Então, nós esperamos que o novo ministro possa nos ajudar a desenvolver e a destravar essa pauta agrária. Ajudar a desburocratizar tanto o Ministério quanto o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a fazer um processo massivo de desapropriação de terras – diz.
– Nós esperamos de fato uma política de avanço em relação à reforma agrária. Mas não só isso. Esperamos também uma continuidade de políticas para consolidação da agricultura familiar. Principalmente no que tange a renda da agricultura familiar, o acesso à universalização da assistência técnica – complementa o presidente da Contag, Alberto Broch.
Assim que tomar posse, o novo ministro deve se dedicar ao Plano Safra da Agricultura Familiar, que será lançado em junho.
– A agricultura familiar tem o seu espaço. E assentamento agrário é o que, em última instância? É criar pequenos proprietários rurais, agricultores familiares, para produzir alimentos. Portanto, esse é um debate que tem uma dimensão social, de resgate de vida social, sim, mas também, e principalmente, é um debate de dimensão econômica – afirma Vargas.