Conforme o engenheiro agrônomo da Emater/RS Ricardo Martins, o equipamento de alvenaria se apresenta como alternativa viável para estes agricultores, em função do custo reduzido e da qualidade do produto estocado. Ele explica que o silo foi construído a partir de um projeto de otimização do sistema de aeração com baixo consumo de energia elétrica.
Segundo Martins, a estrutura pode ser adaptada também para 250, 500 e mil sacos de grãos. A secagem se processa por meio da passagem de ar natural, realizada com ajuda de ventiladores. O ar não aquecido retira a umidade dos grãos de forma menos agressiva, evitando perda de qualidade durante o processo. Desta forma, em uma mesma estrutura, é obtida a secagem e armazenamento, permitindo monitorar, interferir e corrigir problemas, quando necessário, por meio da aeração dos grãos.
Os silos secadores de pequeno porte, de acordo com o engenheiro, podem ser uma boa alternativa para diminuição das perdas pós-colheita e manutenção da qualidade dos grãos até seu consumo. O profissional ressalta ainda que outra vantagem é o fato de o custo ser mais baixo do que os metálicos, com secagem a partir da temperatura ambiente, melhor preço na hora da venda, em razão da qualidade dos grãos, e a capacidade de negociação com o mercado para vender no momento em que a cotação estiver mais alta.
Confira os materiais e a estrutura necessária para desenvolver o silo secador e garantir a qualidade dos grãos: