A diretora do Ministério da Agricultura de Israel, Sara Eyal, apresentou o modelo israelense no Brasil. Sara é gaúcha e vive há quase 50 anos no país do Oriente Médio.
— Nós temos um mar morto, um mar que está morrendo e um rio que não tem água. Com isso conseguimos pintar o deserto de verde e exportar agricultura para a Europa, Estados Unidos e Rússia — diz.
A diretora passou a semana percorrendo diferentes regiões brasileiras e diz que não faltam alternativas para resolver o problema da seca no país.
— O que é solução para o Nordeste não é solução para o Rio Grande do Sul. O Nordeste precisa de um aqueduto para transferir as águas de onde tem para área que não tem. No Rio Grande do Sul tem rios. O governo precisa saber como vai ser dividido, como reconhecer as águas nos tempos de chuva, fazer reservatórios e nos tempos de seca usar essas águas — explicou.
Sara ainda falou sobre as mudanças na agricultura.
— Hoje, para ser agricultor que tem sucesso no seu trabalho, tem que pensar como um diretor de fábrica. A agricultura é como uma fábrica. Pequena, grande, depende do tamanho dos hectares que ele cultiva, mas agricultura deste milênio é uma fábrica — afirmou.