Os técnicos chineses visitaram cerca de 20 estabelecimentos e o governo brasileiro está otimista.
— A expectativa é positiva, no sentido que possa se avançar com a ampliação dos estabelecimentos de suínos, que inicialmente eram apenas três, mas nós temos um pleito para mais oito plantas de suínos e mais 47 plantas de aves — diz o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Luiz Carlos de Oliveira.
As visitas de campo teriam sido satisfatórias, o que conta a favor da ampliação de mercado.
— Inclusive surpreendeu aos chineses o fato de muitas das empresas terem feito grandes melhorias nos seus processos produtivos e tecnológicos. Isso demonstra a capacidade brasileira de aprimorar e adequar a todo tipo de exigência e qualidade — acrescenta Oliveira.
Para tentar acelerar o processo de aprovação das empresas, o Ministério da Agricultura deve enviar à China, no início de maio, os diretores do Departamento de Negociações Sanitárias e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. A idéia é acelerar o trâmite para que o anúncio da liberação das indústrias seja feito durante a visita da presidente.
— A conclusão deles foi que voltaram impressionados com o alto grau de profissionalismo. A estrutura das plantas, o cuidado, os produtos. E eles, acima de tudo, ficaram satisfeitos porque o relatório que eles possuíam os surpreendeu com a visita, porque estão melhores as plantas do que a própria confissão do relatório dos empresários brasileiro — comenta Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef ).
O Ministério não faz projeções sobre o impacto de novas autorizações no volume exportado, mas o setor espera aumentar as vendas.
— Os negócios estão fluindo muito bem e nossa relação comercial está ótima. E eles têm mostrado o desejo de comprar cada vez mais — afirma Turra.