— Em outras áreas de cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos, muito ainda pode ser feito. A celebração de um acordo para evitar a bitributação continuará entre nossas prioridades. A bitributação onera as empresas e desvia investimentos e comércio para terceiros países — disse.
Em discurso, Hillary citou a isenção da bitributação e considerou o acordo de livre comércio entre os países.
— Pensando em uma relação mais profunda, mais duradoura, ela implica maior crescimento. Precisamos resolver certos problemas, eliminar a bitributação — observou.
Andrade também cobrou mais negócios das empresas norte-americanas no país.
— Sabemos da necessidade de ampliar e diversificar o comércio e os investimentos com os Estados Unidos ( ). As oportunidades de investimentos de empresas dos Estados Unidos no Brasil são infinitas, em especial no campo da infraestrutura.
Hillary destacou que, em época de incertezas econômicas, o crescimento econômico pode ser mantido com inovação, que é a “chave das nossas relações bilaterais”. A secretária de Estado norte-americana definiu a economia brasileira como sólida e exitosa, com três pilares bem definidos.
— Uma sociedade exitosa é como um banquinho de três pernas. Equilibra um governo responsável, um setor privado sólido e uma sociedade civil forte. A história de sucesso do Brasil é um modelo de banquinho.
O presidente da CNI ressaltou ainda que a visita de Hillary ao Brasil evidencia o interesse do país norte-americano em estreitar laços comerciais com os empresários e o governo brasileiro.
— Este reencontro é uma clara evidência da atenção dada pelo governo dos Estados Unidos à indústria brasileira, da importância do fortalecimento das relações econômicas bilaterais e da continuidade da parceria entre os governos e as empresas de ambos os países — definiu Andrade.