Para mapear a produção, serão usados índices levantados por institutos como Conab, IBGE e Emater, além de pesquisas de entidades de setores. No estudo, serão abordados temas como prevenção à seca, logística, qualidade da produção e infraestrutura no campo. A Comissão de Agricultura da Assembleia também buscará a colaboração de entidades e produtores durante fóruns de debates.
A ideia é reunir as informações para elaborar documento com medidas para serem encaminhadas ao governo federal, para estudar a viabilidade de implantar políticas públicas que atendam às demandas. A previsão é concluir o estudo até novembro.
Dificuldades:
– Prevenção à seca: investimento em tecnologia e desburocratização de sistemas de irrigação e do seguro agrícola são barreiras a serem superadas. Para isso, a atuação de governos é imprescindível.
– Infraestrutura no campo: descapitalização do produtor em safras com quebra, como a atual, atrasa a modernização das propriedades. A energia elétrica em muitas localidades tem estrutura precária.
– Logística: precariedade das estradas, principalmente em municípios com menor população, é entrave no escoa- mento. Investimento insuficiente dos governos estadual e federal, responsáveis pela construção e manutenção de estradas, deixa o produtor de mãos atadas. Outro desafio é a exportação.
– Qualidade da produção: melhorar as técnicas de manejo, investir em tecnologia, obedecer ao zoneamento agrícola e procurar assistência técnica são fatores decisivos na produção agropecuária. A profissionalização do agricultor é considerada imprescindível.