Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha terá maior participação de estrangeiros em 2012

Evento realizado em Avaré (SP) recebeu 18% mais inscrições que em 2011O município de Avaré, no interior de São Paulo, sedia entre os dias 16 e 22 de abril o 22º Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha. O evento recebeu 18% mais inscrições que em 2011 e atingiu um novo recorde. A edição de 2012 também conta com maior participação de estrangeiros. Há cerca de 40 anos, o canadense Joe Carter avalia provas de Quarto de Milha. É a oitava vez que o juiz vem ao Brasil e não poupa elogios à competição daqui.

— É muito bom. É um grande espetáculo, com cavalos muito bons e competidores muito bons. O Brasil é um dos meus países favoritos. Eu gosto do clima, da comida e das pessoas. Vivo bons momentos quando venho aqui — afirma Carter.

A presença de juízes estrangeiros é comum em competições organizadas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). Este ano a participação será maior, pois Avaré sedia também o primeiro Campeonato Latinoamericano  de Quarto de Milha, competição realizada pela Associação Americana, entidade mais representativa da raça no mundo.

Serão competidores de quase 10 países montando animais brasileiros. Segundo os organizadores, foi uma permissão especial por causa de dificuldades para trazer animais de outros países. Segundo o presidente a Associação Argentina de Quarto de Milha, Alvaro Lucena, que também compete nas rédeas, a troca de conhecimento entre cavaleiros de vários países é até mais importante do que simplesmente competir.

— Cada país desenvolve uma disciplina mais do que a outra e um olhando como o outro compete de alguma maneira pode desenvolver em seu próprio país uma disciplina menos praticada — afirma Lucena.

O diretor do Departamento Internacional da Associação Americana de Quarto de Milha, David Avery, diz que a competição latinoamericana vinha sendo planejada há mais de cinco anos.

— Temos um campeonato europeu há cerca de 30 anos. Aqui não tinha e esta é mais uma oportunidade de unir competidores. Não é só a competição, é a emoção, a paixão pelo cavalo, o estilo de vida. É uma cultura — comenta Avery.

Segundo o presidente do Comitê Internacional da Associação Americana, Kenny Knolton, afirma que o Brasil está em um nível alto e esta é uma oportunidade de mostrar o desenvolvimento da raça no país.