Segundo Peng, a China não pode confiar nas importações de alimentos para resolver questões de abastecimento, em virtude da enorme demanda da população. Enquanto isso, o governo precisa aumentar gradualmente os preços de compra de produtos agrícolas, para estimular a produção, disse.
O governo chinês deve representar um papel maior na regulação do mercado de alimentos, avaliou Peng, pois os preços dos alimentos serão voláteis apenas se as forças de mercado fizerem efeito.
Inflação dos alimentos
O Ministério do Comércio chinês anunciou que a maioria dos preços de alimentos caiu na semana encerrada no último domingo, dia 15, registrando o quarto declínio semanal consecutivo. Os movimentos nos preços dos alimentos na China indicam pressão inflacionária, pois a categoria responde por cerca de um terço do índice de preços ao consumidor.
Um clima mais quente aumentou a produção de vegetais, derrubando os preços em 6,2%. Os preços dos vegetais caíram 13,5% em quatro semanas consecutivas. A carne suína, um importante indicador de inflação, recuou 1,4% no 11º declínio semanal consecutivo, conforme o ministério. Desde o fim de janeiro, o declínio dos preços foi de 13,7%. Os preços da carne bovina cederam 0,3% e os preços do frango caíram 0,1%.