Representantes do agronegócio afirmam que novo Código Florestal servirá como estratégia do Brasil na Rio+20

Já advogado aponta que texto abre precedentes para que agricultores acionem a JustiçaA aprovação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados divide opiniões no país. Para o diretor do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Ícone), Rodrigo Lima, a recuperação mínima na margem dos rios com até 10 metros de largura foi um avanço. Na opinião dele, isso já serve como estratégia para o Brasil apresentar na Conferencia das Nações Unidas sobre Sustentabilidade, a Rio+ 20, que acontece no Rio de Janeiro em junho deste ano.

O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, afirma que o Brasil tem agora o maior projeto ambiental do mundo. E aponta que o documento fará diferença na pauta da Rio + 20.

– Nós tivemos apoio e votos de uma comunidade imensa brasileira. A presidente Dilma agora tem uma ferramenta importante para falar na Rio+20. O Brasil como grande produtor de alimentos do mundo, agora tem uma ferramenta, um documento importante – diz.

Já o advogado Antonio de Azevedo Sodré considera que o novo Código tirará muitos produtores da ilegalidade. O texto abre, no entanto, um precedente grande para que os agricultores movam ações na Justiça, segundo ele. O profissional cita o artigo 45 do relatório, que se refere à Cota de Reserva Ambiental (CRA) e pontua que trecho não estabelece mecanismo de compensação pela área que o produtor terá que preservar.

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