Produção de tabaco está garantida com novo Código Florestal, diz presidente da Afubra

Segundo Benício Werner, alterações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados não oferecem ameaça a fumicultores, além de beneficiar moradores das cidadesEm meio a dúvidas e críticas ao novo Código Florestal, aprovado nesta quarta, dia 25, no Plenário da Câmara dos Deputados, o setor produtivo do tabaco vê no texto pontos positivos para o homem do campo e da cidade. De acordo com o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, as novas regras mantêm garantido o cultivo do fumo no Brasil. Isso porque, apesar de a matéria prever regras restritivas para lavouras em topos de morro, conforme o dirigente, elas não atinge

– Não vejo apreensão nesse sentido. O tabaco é produzido em pequenas propriedades, 98% com menos de quatro módulos fiscais (isentas do cumprimento das normas). O plantio em encostas em Santa Catarina e algumas regiões do Rio Grande do Sul e Paraná não está ameaçado em função disso. O Código e a própria presidente Dilma Rousseff sempre deram tratamento especial aos pequenos produtores. Além disso, o fumo é cultivado no Sul desde o início do século passado e é justo deixar que continue – afirma.

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– Nós devemos respeitar as matas e margens de rios. E onde se produz fumo, é isso que se vê. Há grande variedade de árvores nativas e florestas. Nós estamos preservando. Os fumicultores, quase em sua totalidade, têm a consciência de que não podem cortar árvore nativa. E o uso de madeira energética (como eucalipto) é tão consolidado, que os próprios grandes fornecedores já trazem somente esse tipo de lenha para essas regiões – aponta.

Para o presidente da entidade, o novo Código Florestal tem como principal beneficiário o morador de áreas urbanas.

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