A Alteração no Uso Indireto das Terras causada pelos biocombustíveis está entre as políticas climáticas mais controversas da Europa, pois o mercado de biocombustíveis do bloco, um dos mais promissores, se encontra estagnado. A UE tem por objetivo chegar a 10% de energia renovável nos transportes até 2020 – provavelmente obtidos com biocombustíveis -, e por isso promoveu investimentos bilionários na produção desses combustíveis, mudando os padrões de comércio global.
No entanto, de acordo com o documento, observado pela agência Dow Jones, duas das três opções propostas vão efetivamente proibir as importações de biocombustíveis de óleo de palma e de soja, pois consideram que o biodiesel feito com esses óleos emite gases do efeito estufa demais. Argentina, Malásia e Indonésia são os principais exportadores de tais matérias-primas para a UE.
O biodiesel de colza, muito produzido na UE, deve ser permitido. Porém, seu consumo será desestimulado na opção que tem mais chances de ser escolhida, pois representa um acordo entre posições divergentes dentro da comissão. As informações são da Dow Jones.