– As condições de trabalho melhoraram muito, né? E também o salário. O funcionário mora aqui no sítio, ganha R$ 800,00 em média. Água e luz não são cobrados. São condições muito boas para ele – avalia o bananicultor Edson Hayas.
O consultor de Recursos Humanos André Bruzzi vai além. Para ele, o futuro da mão de obra no campo passa por um trabalho de gestão com os operários.
– A parte financeira é muito importante, mas não segura a mão de obra. Além do financeiro, existe uma parte importante de gestão desta pessoa, gestão motivacional, a importância dele no negócio como um todo, a satisfação dele, familiar, esta gestão de pessoas no negócio é fundamental para permanência destas pessoas no empreendimento rural – explica.
Nascido no município mineiro de Ladainhas, ele estabeleceu-se na região do Ribeira e não pensa em ir embora. Para Denílson, a carteira assinada é uma garantia que seria difícil na área urbana.
– Quem vai para cidade normalmente volta. A cidade é mais difícil. Tem que pagar aluguel e luz – avalia o funcionário Denílson da Costa Araújo.
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