Ao chegar ao café da manhã do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Braga recebeu de Roberto Klabin, presidente do SOS Mata Atlântica, o cartaz “Veta, Dilma”. O senador, após discurso de abertura, posou para fotos com o cartaz. O movimento “Veta, Dilma” é contrário à sanção presidencial ao Código Florestal aprovado no Congresso.
Em seu pronunciamento, o senador do Amazonas ressaltou que a defesa do veto ao Código Florestal é posição pessoal.
– Todos sabem da minha posição histórica com a natureza. Nós podemos construir uma política melhor que essa – afirmou em referência ao Código.
Questionado sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff vetar a matéria, Braga desconversou.
– Não tenho autorização, como líder do governo, para falar sobre isso. Caso contrário, vou ser demitido – brincou.
Apesar de não haver uma posição oficial do governo, Braga defende que Dilma exerça seu “direito legítimo” de veto.
– Ela pode sancionar parcial ou integralmente – afirmou.
No entanto, mostrou-se reticente quanto ao veto total do Código.
– Se vetar tudo, teremos que ter uma alternativa a curto prazo. Há uma questão de governabilidade que precisa ser pensada – concluiu.