Com isso, nesta parcial de maio, as cotações do boi gordo recuaram em alguns dias e subiram em outros. No entanto, no acumulado do mês (entre 30 de abril e 16 de maio), o movimento é de baixa, apesar de a oferta ainda ser considerada modesta. O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo, à vista – CDI) recuou 1,24% na parcial de maio, fechando a R$ 92,75 na quarta, dia 16.
Já, de acordo com a Scot Consultoria, a referência para a arroba do boi gordo está em R$ 93,50 à vista, em São Paulo. De acordo com a Scot, desde meados de abril a cotação do animal terminado tem recuado pelo menos R$ 0,50, a arroba, por semana, no Estado.
No Triângulo Mineiro, as tentativas de compra a preços menores têm diminuído o ritmo das negociações. As programações, que eram confortáveis, não evoluíram no início desta semana.
Relação de troca
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Para a compra de uma tonelada de milho, são necessárias 4,96 arrobas de boi gordo no Estado. Entre abril e maio, segundo a Scot Consultoria, houve valorização de 3,1% no preço médio do milho grão, que está cotado em R$ 474,66 a tonelada em São Paulo.
São 5,3% mais arrobas, na comparação com abril, quando a relação estava em 4,71. A valorização do milho, associada ao recuo de 2,0% da arroba no período, gerou a queda no poder de compra do pecuarista.
Em maio de 2011 eram necessárias 5,10 arrobas para a aquisição de uma tonelada do insumo. A relação era menos interessante ao pecuarista, pois, mesmo com a arroba valendo 4,1% mais que hoje, o milho estava 7,1% mais caro, em valores nominais.
Mesmo com a piora na comparação com abril, a relação de troca atual é a terceira mais favorável ao pecuarista, considerando os últimos treze meses.
