Roberto Rodrigues explicou que, embora a pasta da Agricultura tenha desenhado uma política agrícola consistente, como é o caso das câmaras setoriais, onde a iniciativa privada está representada, a implementação das ações é complicada, porque os instrumentos estão dispersos em vários órgãos governo.
Ele citou como exemplo a questão dos registros de defensivos agrícolas, que dependem dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Outras questões são as negociações comerciais e a logística. Ele defendeu que o Ministério da Agricultura participe do processo de definição sobre quais são as hidrovias, ferrovias e portos mais importantes para o agronegócio.
A proposta encaminhada no documento é que haja uma integração dos diversos órgãos do governo para ao setor agropecuário, sob coordenação da presidente Dilma Rousseff. Rodrigues lembrou que a última estratégia para o agronegócio foi elaborada nos anos 1970, pelo então ministro Alysson Paolinelli, durante o governo do general Ernesto Geisel.