O café conilon representa 40% do mercado mundial da bebida. No Brasil, a produção, que vem principalmente do Espírito Santo, representa 35%. O grão sai do campo por um preço menor se comparado ao arábica.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a procura pela variedade cresce em ritmo acelerado porque a diferença de preços entre o arábica e o conilon, que já foi de mais de 70%, hoje está em 30%. A mudança na política de tributação das exportações também favoreceu o conilon.
Mesmo não tendo a preferência do consumidor, a tendência para o mercado do conilon é positivia. Isso porque a população asiática, que tradicionalmente não consumia café, aos poucos vem mostrando maior interesse pela bebida.