As commodities agrícolas foram as principais responsáveis por este resultado negativo. Na indústria, que respondeu por 70% de tudo que o Estado embarcou, a desaceleração somou 9,6%.
— Além dos efeitos da seca, também reforçaram este cenário as medidas protecionistas da Argentina e as dificuldades econômicas de importantes parceiros comerciais, como a Zona do Euro — explicou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial, nesta quinta, dia 14.
Dos 25 setores industriais pesquisados, 13 apresentaram retração. Os mais afetados foram Couro e Calçados (-28,3%), Máquinas e Equipamentos (-25%) e Alimentos (-16%). Os três juntos somaram 31% das exportações gaúchas em maio. Os crescimentos mais significativos vieram de Derivados de Petróleo (350%) e Produtos de Metal (36,6%).