– O país que mais se aproximou do Brasil foi a Índia, com crescimento médio anual de 5,1%. Porém, é preciso destacar que este país só industrializa 12% do total da produção de leite, enquanto no Brasil esse índice é de quase 70% – ressalta.
De acordo com o executivo, o crescimento mostra que o país está no caminho certo para reduzir a informalidade, que hoje representa 30% do total da produção.
– No ano 2000, o leite informal respondia por 39%. Estamos evoluindo – diz.
Ele acrescenta que o ritmo mais acelerado de alta da industrialização pode ser explicado pelo nível de investimento em laticínios. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), em 2011, esse valor girou em torno de R$ 1,8 bilhão, representando 11% no total investido na indústria da alimentação. O número também refletiu no aumento do faturamento da indústria leiteira, que atingiu R$ 38 bilhões em 2011, 15% a mais que em 2010. Para Rubez, isso impacta positivamente na qualidade do leite e beneficia não só o produtor, mas também o consumidor final.
– Estamos oferecendo um produto melhor, mais seguro para o consumo e com os padrões mais próximos aos praticados em países desenvolvidos – aponta.
Confira o ranking dos maiores países produtores e porcentagem de leite entregue para industrialização em 2011, conforme dados da Associação:
1º – EUA – 100%
2º – Índia – 12%
3º – Rússia – 48%
4º – China – 86%
5º – Brasil – 69%
6º – Alemanha – 96%
7º – França – 97%
8º – Nova Zelândia – 100%