Porém, o mercado em baixa para o boi gordo ainda limita um maior volume de negócios e os próprios preços da reposição. Com as chuvas acima do normal para o período, a aquisição de animais de reposição, em especial de bois magros para o confinamento, deve ser prejudicada.
Em relação ao mesmo período do ano passado, as cotações do bezerro de 12 meses e do boi magro em São Paulo estão 2,5% e 3,3% menores, em termos nominais. Isto comprova o momento frágil do ponto de vista de preços.
Ao que tudo indica, a oferta de animais está mais confortável em relação aos anos anteriores. A maior demanda, neste momento, tem sido por animais jovens, mas vale ressaltar que há diferenças entre Estados, causadas principalmente por questões climáticas.
Por fim, a relação de troca entre os bois gordo e magro está melhor frente ao ano passado. Como citado, enquanto o boi magro caiu 3,3% em São Paulo, o preço dos animais terminados caiu 2,1%, melhorando o poder de compra do terminador. No Estado, compra-se 1,34 boi magro com a venda de um boi gordo de 16,5 arrobas.
Maior diferencial de base no norte do Mato Grosso
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Segundo levantamento da Scot Consultoria realizado na última sexta, dia 22, na região norte de Mato Grosso, a arroba do boi gordo está cotada em R$ 83,00 à vista, livre de impostos.
A oferta de animais terminados está razoável na região. Em relação à cotação do início do ano, houve queda de R$ 5,50 a arroba, ou 6,20%.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a redução no preço é de R$ 2,00. O diferencial de base frente ao preço de Barretos (SP) é de 10,11%, o maior dentre as 31 praças pesquisadas.
O maior diferencial positivo é para Alagoas, 17,02%. Na região, a arroba está cotada em R$ 108,00, a vista, livre de impostos.
