O nível baixo dos estoques segura os preços da commodity, apesar da atual folga no mercado, avalia Leonardo Bichara Rocha, economista sênior da Organização Internacional de Açúcar (ISO, na sigla em inglês). Segundo ele, haverá superávit de 6,5 milhões de toneladas no mercado mundial de açúcar em 2012.
Em contrapartida, o aperto visto nos anos anteriores derrubou o nível dos estoques. No início de 2011, as cotações dispararam diante dos temores de que a oferta não acompanhasse a perspectiva de crescimento na demanda.
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– Pode ser que os estoques subam neste ano e em 2013, mas os preços ainda estão resistentes – disse.
Para Plinio Nastari, presidente da consultoria Datagro, a perspectiva é de alta para o açúcar no curto e médio prazos, diante da tendência de aumento no consumo. Neste ano, Nastari avalia que o clima continuará dominando as tendências do mercado. Atualmente, o Brasil sofre com as chuvas, enquanto os canaviais da Índia, ao contrário, sentem a falta de água, o que contribui para sustentar as cotações.
