Segundo técnicos do Deral, a partir de julho há uma tendência natural de aumento do consumo de carne suína, sendo o último trimestre do ano responsável pelo maior consumo. A expectativa é de que a situação se repita neste ano também.
Além do alto custo de produção, decorrente sobretudo do aumento dos insumos que fazem parte da alimentação dos animais, os representantes do órgão também disseram que a crise no setor está vinculada a um excedente significativo de carne suína no mercado. A situação é consequência da queda nas exportações e de um consumo interno relativamente estável.
No acumulado do ano até junho, as comercializações paranaenses da proteína recuaram 5,3% em volume e 12,5% em receita ante o mesmo período de 2011. Já a quantidade de animais abatidos no Estado de janeiro a março foi 15,5% superior ao dos mesmos meses do ano passado.