Por meio da assessoria, a Terracap explicou que ingressou na Justiça do Distrito Federal com uma ação de nulidade de título contra o fazendeiro que ocupou a área pública. Além disso, em cumprimento ao acordo firmado com a Ouvidoria Agrária e com as famílias de sem terra, a empresa pública imobiliária aproveitou a ação de reintegração de posse que o próprio produtor de soja movia contra o MST e pediu à Justiça que determinasse que, além das quase 600 famílias, o próprio fazendeiro fosse retirado da área pública.
A ação de desocupação deveria ter ocorrido nesta quinta, dia 19, mas, segundo a Polícia Militar, a Justiça adiou por questões operacionais. Uma nova data para o cumprimento da decisão judicial ainda vai ser definida. As famílias de sem terra afirmam que vão resistir à tentativa de tirá-las do local. A Agência Brasil não conseguiu contato com o fazendeiro ou seus representantes.
Questionada se a área será destinada à reforma agrária, a Terracap respondeu que caberá ao governo do Distrito Federal determinar qual será o destino da área após ser desocupada.