De acordo com o economista da companhia, Flávio Godas, o setor de legumes apresentou alta de 27,63% e o de verduras subiu 5,74%. Entre as principais elevações em legumes destacam-se pimentão verde (104,8%), berinjela (84,9%), tomate (60,7%) e tomate cereja (35,3%). Já entre as principais quedas deste setor estão abobrinha italiana (-28,8%), pepino japonês (-17,4%) e inhame (-4,5%).
Em verduras, as principais altas são repolho (40,3%), brócolis (22,6%) e cebolinha (23%). As maiores baixas foram milho verde (-10,1%), escarola (-11%) e alface crespa (-8,8%).
Os setores de frutas e diversos apresentaram, respectivamente, retrações de 1,10% e 2,12%. Houve alta na ameixa estrangeira (26,9%), no abacate fortuna (26,1%) e na melancia (19,9%). Entre as quedas estão o kiwi estrangeiro (-17,6%), o caju (-17,6%) e o maracujá doce (-15,4%). Em Diversos, as altas foram do alho (14,3%) e dos ovos (3,2%), e as quedas foram da batata lisa (-25,2%), da batata comum (-18,2%) e do coco seco (-6,7%).
Os Pescados registraram queda de 9,28% em julho. Entre as principais elevações estão sardinha (19,3%) e salmão (3,9%). As principais baixas ficaram por conta de anchovas (-39,6%), polvo (-26,9%) e pescada (-25,9%).
O economista comenta que, com a previsão de frio nas regiões Sul e Sudeste, os setores de legumes e verduras devem permanecer com preços em alta, principalmente os produtos mais sensíveis, como folhosas, tomate e vagem. Os legumes mais resistentes, como batata, cebola, mandioca, inhame e milho verde, devem figurar entre as opções de compra destes setores em substituição aos produtos mais frágeis ao tempo.
Segundo Godas, a demanda deve continuar retraída no setor de frutas. Ele considera que a tendência é que os preços permaneçam estáveis, em virtude do grande volume de laranja e da oferta de produtos sazonais como morango, limão, tangerina e caju.
Para o setor de pescados, a expectativa é de estabilidade nas cotações. Godas diz que, preservadas as condições atuais, o setor deve seguir com ótimas opções de compra como pescada, tainha, polvo, anchovas, entre outros.
O índice Ceagesp considera os 150 principais itens com entrada regular durante todos nos meses no entreposto, selecionados pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade.
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