Ao detalhar os investimentos e projetos da companhia para o setor, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que a meta para 2013 é de atender a uma demanda de 135 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.
Deste total, 73 milhões de metros cúbicos por dia serão provenientes da produção nacional, mantendo a importação de cerca de 30 milhões de metros cúbicos/dia da Bolívia e complementando a oferta com os 32 milhões de metros cúbicos diários decorrentes das plantas de gás natural liquefeito (GNL).
A diretora esclareceu que a empresa trabalha com o objetivo de “fortalecer a liderança da companhia no mercado brasileiro de gás natural, com atuação internacional, e ampliação do negócio de geração de energia elétrica no país, estabelecendo flexibilidade no suprimento e no atendimento às demandas, bem como flexibilizando a oferta aos mercados térmico e não-térmico”.
Graça Fostes esclareceu, ainda, que do total previsto para investimento nos próximos cinco anos US$ 5,2 bilhões serão em novos projetos e US$ 5,4 bilhões, em projetos já em andamento.
A empresa deverá destinar para o setor de GNL cerca de US$ 3 bilhões, que deverá contar com uma terceira unidade de produção de GNL e uma outra onshore (em terra), que terá característica híbrida (de gaseificação e regaseificação).
Boa parte do investimento (US$ 8,2 bilhões) será destinada à conclusão de obras de expansão das malhas de dutos para transporte de gás nas regiões Sudeste e Nordeste. Um total de US$ 2,4 bilhões será investido na conclusão de usinas termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), além da participação em novos negócios como usinas eólicas.
Dos 135 milhões de metros cúbicos diariamente disponibilizados ao mercado, segundo Graça Foster, uma parcela de 49 milhões se destinarão ao mercado termelétrico, 41 milhões ao industrial, e 45 milhões para outros usos (carros, residências, comércio).