– Um boi normalmente pula três semanas por mês. São muitos rodeios. Então, a alimentação é essencial para dar energia, para a saúde. Usamos a ração concentrada, que contém farelo de soja, milho e trigo. É balanceada. Além disso, o casco é limpo com produto específico para matar bactérias. São feitos também exames de brucelose, tuberculose, exigidos pelo governo federal, entre outros – explica.
O transporte dos animais também exige o porte de Guia de Transporte Animal (GTA), conforme o gerente de touros Luis Carvalho da Silva. Ele conduz o caminhão especial que conduz os bovinos até Americana. Parafusos específicos para a gaiola são embutidos, para evitar contato com os animais. No chão, palha de arroz e proteção no fundo. Tudo para garantir conforto aos touros durante o caminho.
Outro destino
Em Sales (SP), outros 13 bovinos são preparados para embarcar com destino a Aparecida do Taboado. Já no início do percurso, um saco de ração cai na estrada. O material não pode ser recuperado e é deslocado para o acostamento. Os profissionais revisam a lona para evitar novos incidentes e seguem viagem. Após alguns quilômetros, mais uma parada para observar como estão os touros. Depois de se certificar de que os animais se encontram em bom estado de saúde, o motorista Antônio Cesar Cargnin retorna à jornada.
Sem pedágios – ao contrário da rodovia que leva à Americana, que conta com três – e com cerca de 120 quilômetros a percorrer, o condutor reforça a atenção à via, que conta com perigos em razão da infraestrutura. Na divisa com Mato Grosso do Sul, outro obstáculo. Uma nota fiscal preenchida de forma incorreta faz com que o caminhão tenha de ficar parado, até que a situação seja esclarecida. Após algumas horas, o veículo é liberado e a viagem segue.
Final tranquilo
No dia seguinte, a equipe acompanha os bastidores dos rodeios, com os animais já prontos para entrar na arena e mostra os melhores momentos das competições.
Assista ao vídeo na íntegra: