Ainda não está definido se a administração será feita por uma estatal ou no modelo parceria público-privada (PPP). A empresa terá como objetivo principal fazer com que o parque opere durante o ano inteiro. Também serão feitos investimentos em manutenção para que as estruturas não se deteriorem.
O governo do Rio Grande do Sul faz esforços para manter em sigilo o detalhamento do projeto, que prevê locais para hospedagem de visitantes, novos restaurantes, museu e palco em formato de concha para realização de shows. Essas atrações são estratégias para deixar o parque ativo e operante mesmo fora do período da Expointer ou da Fenasul.
Orçado em cerca de R$400 milhões, o projeto foi encomendado à consultoria M.Stortti pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) em parceira com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos do Rio Grande do Sul (Simers).
De acordo com o presidente do Simers, Claudio Bier, o projeto é grandioso e bastante satisfatório para explorar o potencial do parque.
– É um plano muito ambicioso. Um verdadeiro presente que as empresas estão dando ao Estado – afirma Bier.
Melhorias também na estrutura da exposição
Outro aspecto importante do plano é o aprimoramento e expansão dos locais de provas e entretenimento pensados para a Expointer, incluindo o aumento da área destinada aos animais, sugestão das associações que encomendaram o projeto. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, está confiante nas novidades que serão detalhadas pelo governador na manhã de domingo.
– Fizemos parte do processo e estamos convictos de que o governo compreende bem a importância do setor – avalia Sperotto.
A empresária Elizabeth Cirne Lima, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores da Raça Devon, uma das envolvidas na idealização do projeto, afirma que entre as novidades anunciadas pelo governador podem estar estruturas para cursos teóricos e práticos relacionados ao agronegócio.
– Sugerimos que se criassem essas estruturas para capacitar profissionais. Os hotéis, restaurantes e outros empreendimentos funcionariam para sustentar essa movimentação durante o ano. O parque teria vida própria – conclui Elizabeth.