– A gente tem uma tradição muito forte com uma genética que poucos têm. Além disso, o mercado está em ascensão – avalia Francisco Martins Bastos, proprietário da cabanha.
A confiança é que a temporada de vendas da raça crioula na Expointer seja maior do que no ano passado. Em 2011, o valor total em vendas foi de R$7,5 milhões.
– A cada ano vemos novos recordes. A perspectiva é muito boa. O ano passado foi bom em vendas e este ano o ritmo segue intenso – projeta Rodrigo Crespo, leiloeiro da Casarão Remates.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Manuel Sarmento, espera ao menos repetir os números da feira passada. Um dos grandes motivos para o crescimento da raça foi a entrada de profissionais sem relação com as atividades do campo.
– Hoje o grande crescimento da raça ocorre por causa da entrada de profissionais de outra área que querem investir no cavalo crioulo – ressalta Sarmento.
A disputa pelo Freio de Ouro começa nesta quinta-feira, dia 23, com a avaliação morfológica dos 104 finalistas. A associação também vai aproveitar a Expointer para comemorar os 80 anos da entidade.
– Vai ser uma Expointer diferenciada – reforça o presidente da ABCCC.