As culturas mais favorecidas são o arroz, o feijão, a mamona, o milho, o sorgo e a mandioca. Os produtores que apostaram no plantio do milho e do feijão 2ª safra no Ceará, por exemplo, devem ser os mais beneficiados. Numa escala de impactos que vai de 3 (cenário muito ruim) a +3 (cenário muito positivo), a estatal atribui nota máxima no Jaguaribe, noroeste, norte, sul e sertão cearense.
Em fase de desenvolvimento em fevereiro, os mandiocais baianos e do oeste maranhense também serão beneficiados pela combinação de temperatura adequada e chuva na dose certa. A mesma previsão otimista vale para a mamona cultivada na região do Vale do São Francisco na Bahia e no sertão pernambucano.
No Sul do Brasil o clima seco deve permanecer nos próximos meses e afetar principalmente plantações de soja, milho e amendoim. A escassez de chuvas também deve chegar ao sul do Estado de São Paulo e atingir o feijão 2ª safra e os citros. Já no Centro-Oeste as chuvas ficam dentro da média e não causam impactos negativos. No Norte do país deve chover acima da média, favorecendo o cultivo de arroz e prejudicando o feijão 2ª safra, os citros e a mandioca.
O estudo utiliza as previsões climáticas do Centro de Previsões de Tempo e Estudo Climático (CPTEC) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para calcular índices de impacto nas principais culturas.