Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, em virtude da sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR e o IqPR-V continuam positivos e fecham em 6,02% e 7,73%, respectivamente.
Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas na terceira quadrissemana de agosto foram: carne suína (44,04%), tomate para mesa (41,25%), milho (22,18%), soja (14,49%), carne de frango (13,51%) e trigo (10,49%). Para a carne suína, informam os pesquisadores, reajustes nos preços da ração animal (principalmente milho e farelo de soja) foram repassados pelos produtores. Especulações relacionadas à uma reduzida oferta de animais e à reabertura do mercado russo e argentino também explicam a elevação das cotações no mercado.
Já os produtos que apresentaram quedas mais significativas no período foram: feijão (-13,97%), banana nanica (-5,37%), carne bovina (-2,40%), cana-de-açúcar (-1,67%) e leite B (-0,84%). Segundo o IEA, a entrada plena da safra de inverno (irrigada) provocou a redução dos preços do feijão, que mesmo assim continuam elevados aos consumidores, inibindo a demanda, que se acomoda a uma oferta global menor.
No período analisado, 15 produtos apresentaram alta de preços (11 de origem vegetal e quatro de origem animal) e cinco apresentaram queda (três vegetais e dois de origem animal).