A artesã Rosimari Naujorks Garcia, residente de Rio Pardo (RS), produz o ano inteiro e procura manter a originalidade de seus produtos. Seu trabalho é aprovado pela comissão há 5 anos e ela já pensa em retornar em 2013.
– Eu amo o que eu faço, me sinto realizada a cada peça que confecciono – relata a feirante de 54 anos que faz crochê desde os sete.
Quanto aos lucros, a expositora diz obter um bom retorno financeiro na feira.
– A Expointer é como um 13º salário.
Para Patrícia Brasil, artesã de Guaíba (RS), as vendas não estão trazendo o retorno esperado este ano.
– A data de início da feira não contribuiu para as vendas, que estão paradas, comparadas com o ano passado.
A feirante participa da exposição de artesanato gaúcho há 12 anos e explica que as vendas são melhores entre os dias 30 de agosto e cinco de setembro. Ela também expõe seu trabalho em Porto Alegre, no Brique da Redenção.
– Aqui é uma vitrine, abre portas para negócios após o término da feira.
Se para alguns a data não foi muito favorável, para outros o que está atrapalhando é o mau tempo.
– A feira está melhor que o ano passado, está mais organizada, as vendas estão boas, mas a chuva está atrapalhando um pouco o faturamento – diz Horiovaldo Lencina, artesão morador de Santana do Livramento (RS) e expositor há 10 anos.
A Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul se estende até o próximo domingo, dia 2. Com a previsão de tempo seco e o aumento de visitantes durante o final de semana, a expectativa de rendimento dos artesãos nos últimos dias da feira é grande.
Entre os produtos expostos, estão bombas de chimarrão, cuias, acessórios para churrasco, bordados, crochês, itens de couro e lã, relógios e objetos trabalhados em madeira e biscuit. A organização da exposição é da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
>> Um grupo de estudantes de Jornalismo da Unisinos foi até a Expointer para fazer uma cobertura inusitada da feira. Confira a terceira edição do projeto Expointer Universitária!