A raça é uma das mais antigas do mundo. Acredita-se que teve origem no ano de 1800 antes de Cristo. No Brasil, os animais chegaram no início do século 20. O primeiro registro foi feito no Rio Grande do Sul, em 1905, mas a raça se espalhou pelo país e hoje os maiores criatórios estão no nordeste e no Estado de São Paulo.
A cor da pelagem varia de um pardo claro para um cinzento escuro, com pelos maiores e mais claros no alto da cabeça, na parte externa da orelha e ao redor do focinho. Quando adultas, as fêmeas atingem média de 600 quilos e os machos até mil quilos.
O segundo maior criatório do país é a fazenda Santana da Estiva, que fica no município de Morro Agudo, no norte do Estado de São Paulo. O local cria 255 animais puros e outros 189 mestiços. A criação começou em 1980, quando Francisco Marcolino recebeu de presente do pai seis vacas. Marcolino não tinha intenção de virar criador, mas a aptidão leiteira, a docilidade e várias outras qualidades das vacas foram conquistando a família.
A produção de leite, que no início não passava de 60 litros por dia, aumentou tanto que hoje a fazenda é uma grande produtora. São produzidos 5,3 mil litros diariamente. A capacidade reprodutiva é outra característica que agrada aos pecuaristas. A partir de um ano e dois meses, as novilhas já estão prontas para serem inseminadas. E parem bem, sem complicações pós parto.
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