Marquezelli coordena a bancada, que é formada por 70 parlamentares. Segundo o deputado, é preciso haver uma revisão da nova legislação, que obriga os motoristas a descansar 11 horas entre uma jornada e outra de trabalho. Além disso, a lei exige um intervalo de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas.
Protestos
No fim de julho passado, caminhoneiros promoveram paralisações em diferentes estradas do país em protesto contra a nova lei. Em resposta, o governo suspendeu por 180 dias a fiscalização das novas regras, inclusive a aplicação das multas previstas.
O Movimento União Brasil Caminhoneiro alega que as estradas brasileiras não têm estrutura suficiente para que os caminhoneiros parem seus veículos com segurança.
O representante do Movimento, Neuri Tigrão, defendeu um descanso menor, de oito horas diárias.
— Se o caminhoneiro tiver que parar oito horas nas 24 horas, nós temos a solução. A mudança na lei resolve um problema.