– Foi uma resolução que demorou a sair. Estamos em negociação há dois meses. Desde que declaramos que tínhamos interesse em 300 mil toneladas. Porém, a liberação da importação deve aquecer as negociações para os próximos anos – analisa.
Em função do pequeno volume das transações feitas esse ano, o consultor acredita que os preços não devem impactar nas indústrias beneficiadoras da oleaginosa no Estado. Para os próximos anos, a entrada da Bolívia na importação do produto deve influenciar nos preços pagos pelas indústrias no Estado, conforme o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MS), Almir Dalpasquale.
– A soja é um dos principais insumos da ração na avicultura e suinocultura, atividades que estavam amargando custos elevados em função da alta do grão. Com preços menores, essas cadeias ganham competitividade, aumentam sua produção e, por conseqüência, a demanda de soja. Todos saem ganhando – diz.