A utilização da alimentação proibida para bovinos foi detectada em fiscalização e exames feitos pela Defesa Agropecuária, que determinou o abate dos animais que tiveram contato com o produto. O procedimento, de acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Enio Marques, faz parte de exigências internacionais.
“É uma forma de proteger o rebanho da possibilidade de doenças transmitidas por alimentos contaminados”, explicou Marques, por meio de nota. Esse tipo de alimentação é proibido para evitar o risco de contaminação do gado com a doença da vaca louca – encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
Atualmente classificado como região de risco insignificante em relação à doença, status concedido em maio passado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), o Brasil mantém, de acordo com o Mapa, ações permanentes de prevenção. Um dos alvos principais da fiscalização é o monitoramento do uso de proteína animal na alimentação de ruminantes.