Em Paial, cujo decreto foi encaminhado à Defesa Civil em 30 de janeiro, as perdas na lavoura de milho chegam a 35%. A situação é semelhante no cultivo de feijão, com perdas de 30%. O prejuízo no municípío chega a R$ 403 mil, segundo levantamento da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri).
Com o decreto, o prefeito Aldair Rigo (PP) espera receber o auxílio da Defesa Civil, ja que o município perdeu receita e as despesas aumentaram com o transporte de água. Atualmente cerca de 20 famílias recebem água para o consumo humano e animal.
Açudes secaram
Por conta da seca, o agricultor Nilson Plauth registrou queda na produção mensal de leite, que passou de 600 litros para 400 litros. O açude secou e Plauth precisou pegar água de um vizinho para dar aos 31 bovinos da propriedade.
A seca também prejudicou os negócios de Claudete Decol. Os açudes da propriedade, onde são criadas tilápias, estão com apenas 10% da capacidade.
Claudete tinha 5 mil alevinos para a produção de filé de tilápias, que não pôde soltar. Normalmente ela vendia 500 quilos de peixe, gerando uma renda de R$ 4 mil. Com a seca, o marido começou a trabalhar em uma agroindústria.