Em seguida, estão a cana-de-açúcar, que respondeu por 20,1% do valor total – ou R$ 39,2 bilhões -, e o milho, com 11,4% (R$ 22,2 bilhões).
Em 2011, ano-base da pesquisa, a cultura da soja bateu mais um recorde de produção, com 74,8 milhões de toneladas produzidas em uma área de 24 milhões de hectares – um aumento de 8,8 milhões de toneladas em relação a 2011 e de 3% em relação à área plantada.
Na avaliação do IBGE, os produtores expandiram as áreas cultivadas de soja, em detrimento principalmente do milho primeira safra, que é cultivado na mesma época, “atraídos por melhores preços e facilidades de comercialização”.
Ao contrário de 2010, quando as cotações internacionais caíram com o aumento da oferta e a valorização do real, em 2011, ocorreu uma recuperação dos preços da soja no mercado internacional, “influenciada pelas condições climáticas desfavoráveis que atingiram grandes produtores, como a seca na Rússia, na Argentina e em parte da Europa”, disse o IBGE.
Houve ainda grandes cheias na Austrália e nevasca nos Estados Unidos, o que fez com que o produto fosse comercializado no Brasil a R$ 673,24 a tonelada em 2011, contra R$ 543,67, em 2010 – um aumento de 23,8%.
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