A programação começa na segunda, dia 5, com a realização de um encontro empresarial para potenciais compradores de produtos avícolas em Cuba, durante a Feira Internacional de la Habana (FIHAV 2012), em Havana.
Realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o evento contará com apresentações da gestão produtiva do setor avícola brasileiro, pautado pela qualidade, sanidade e sustentabilidade de seus produtos, o que permitiu ao país conquistar mais de 150 mercados pelo mundo e liderar a exportação mundial do segmento. Empresas do setor avícola do Brasil também participarão do evento.
Em seguida, Turra e Santin partem para o Panamá para um encontro com autoridades locais, a fim de discutir os parâmetros para a abertura desse mercado.
De acordo com o presidente da Ubabef, há um grande potencial de crescimento para as exportações de produtos avícolas brasileiros na América Central, uma região que passa por importantes transformações político-econômicas e que poderá crescer em peso e importância como parceira nas relações comerciais com o Brasil.
– O Brasil construiu um excelente relacionamento com os países centro-americanos, seja por vias governamentais ou por relações privadas, como na Associação Latinoamericana de Avicultura. Nossa intenção é expandir os negócios com esses países, auxiliando na manutenção da segurança alimentar, sem prejudicar os produtores locais – explica Turra.
Mercado europeu
Além da ampliação das exportações de ovos para a América Central, a Ubabef tem intensificado os esforços para abrir o mercado europeu. Neste sentido, a entidade avícola, com o suporte da Apex-Brasil, promoveu na semana passada, durante a SIAL Paris 2012, um encontro entre o escritório Alonso & Asociados, que representa os interesses do setor brasileiro em Bruxelas, na Bélgica, sede da Comunidade Europeia, e representantes de empresas associadas exportadoras de ovos.
– O Brasil atende a todos os requisitos necessários para se tornar fornecedor desse importante mercado consumidor, que é um dos mais exigentes em sanidade alimentar no mundo – argumenta o presidente da Ubabef.