À tarde, a comitiva chinesa foi recebida pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e participou da assinatura de oito acordos nas áreas de Energia, Mineração, Tecnologia, e Petróleo.
Com a Petrobras, foram firmados contratos com empresas chinesas para compra e venda de petróleo, que prevêem fornecimento de 40 a 100 mil barris por dia.
Mas a maior expectativa é pela liberação dos US$ 10 bilhões do Banco de Desenvolvimento Chinês para financiar ações da Petrobras. O empréstimo deve sair em maio, quando está prevista a visita do presidente Lula à China.
? São dois acordos comerciais importantes e um acordo de financiamento possível também bastante importante, demonstrando as possibilidades de captação de fontes novas para financiar os investimentos da Petrobras ? descreveu o presidente da estatal, Sérgio Gabrielli.
Além dos acordos, a crise e o comércio internacional foram temas da visita. A China é o segundo maior parceiro do Brasil. Em 2008, o comércio entre os dois países atingiu US$ 36 bilhões. O Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reforçou a importância de manter as parcerias para enfrentar a turbulência da economia internacional:
? Esse é o momento de reforçar a nossa união ? disse.