O produtor rural José Oscar Durigan, que faz parte do Gapes, diz que o grupo de produtores se juntou para fazer uma associação de compras em 1999. Em 2004, partiram para as pesquisas.
– Hoje, tudo que se têm dentro do mercado, as empresas nos mandam e nós vamos pesquisando, como sementes de soja, inseticidas, fertilizantes, adubação. Desenvolvemos para cada empresa, mas as pesquisas ficam dentro do grupo, são fechadas – fala.
Segundo Durigan, o produtor ganha com essa união, pois nem todos têm capital para investir na safra ao mesmo tempo.
– Dentro do grupo tem aquele que tem dinheiro para pagar tudo agora, tem aquele que só tem metade e o outro que não tem. Todos se juntam e compram de forma igualitária.
E o melhor é que a união também ajuda a aumentar a produtividade.
– Temos essa fixação de grãos, conseguimos comprar os adubos pela troca, fazendo uma triangulação. O produtor ganha, temos uma economia muito grande em cima desse trabalho. Há um aumento de produtividade também – diz.
Safra de soja
José Oscar Durigan deve plantar 1,5 mil hectares de soja nesta safra. Na região, ele diz que a falta de chuvas em outubro atrapalhou o plantio. Em novembro, no entanto, a chuva normalizou e as lavouras voltaram ao normal.
– Houve falta de chuva, elas foram irregulares, mas se normalizou após o dia 1º de novembro. Houve um plantio cedo, se perdeu um pouco, quase todos os produtores tiveram que replantar uma parte da safra, mas agora está tudo dentro do normal.