Nesta segunda-feira, dia 3, o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, faz palestra a um grupo de investidores ligados ao agronegócio, apresentando potencialidades nas áreas da irrigação, armazenagem de grãos e feiras de negócios, com ênfase no projeto de reestruturação do parque Assis Brasil (Parque da Expointer). São esperados cerca de 40 representantes de fundos de investimentos e investidores privados que atuam neste segmento.
Conforme o titular da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), secretário Mauro Knijnik, essas ações são prioridades do governo do Rio Grande do Sul, que tem como objetivo promover maior integração internacional da economia do Estado, mas dentro de uma estratégia alinhada com os interesses da sociedade gaúcha.
– Sabemos que esse tipo de ação é, na verdade, um processo de médio e longo prazo e que trará resultados de forma gradual, por isto é necessário planejamento e persistência – explicou.
Nos dias 4 e 5, a equipe gaúcha participa da rodada europeia do Global AgInvesting, mais importante evento focado em investimentos do agronegócio mundial. Na edição de Nova York, realizada em março deste ano, o evento reuniu mais de 500 participantes, representando fundos e carteiras de investimento de mais de US$ 3 trilhões.
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Na sexta, dia 30 de novembro, o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, se reuniu com o Ministro Conselheiro da Embaixada do Brasil em Londres, Rodrigo de Azeredo Santos e o Lord Mayor David Wootton para acelerar a cooperação do Rio Grande do Sul com a cidade de Londres. Na segunda, dia 3, ocorre a primeira reunião do grupo de trabalho de infraestrutura, composto pelo governo do Estado e pelo governo britânico, através do UKTI e a City of London. Na pauta estão investimentos em rodovias, aeroportos, hidrovias e centros de eventos.
Segundo um especialista britânico, um dos temas que deverá concentrar o foco de muitas empresas e fundos baseados em Londres é a privatização do aeroporto de Lisboa, que deve ser concluída até o final do ano. No momento, quatro grupos disputam a fase final do processo. O modelo de negócio utilizado combina a operação de um aeroporto existente com a construção de um novo aeroporto, o que, segundo a fonte, pode ser uma referência ou um modelo interessante para a ampliação do Salgado Filho.
Outro tema importante da agenda e que interessa diretamente ao setor produtivo gaúcho é o desenvolvimento de mecanismos de financiamento e venture capital para empresas gaúchas, baseadas no centro financeiro europeu.
