Segundo nota divulgada pelo ministério, a morte de uma fêmea bovina no Estado paranaense foi registrada em 2010, portanto, trata-se de um caso antigo. Conforme o ministério, “o episódio não representa nenhum risco à saúde pública, nem à sanidade animal, considerando que o bovino não morreu em função da referida doença”.
A moléstia é neurodegenerativa e pode ser transmitida ao homem na forma da doença de Creutzfeldt-Jakob. O ministério informou, ainda, que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), em comunicado oficial, mantém o Brasil na classificação como país de “risco insignificante” para a doença.
Confira na íntegra a nota divulgada pelo ministério sobre o assunto:
“Em relação às matérias veiculadas em alguns veículos de comunicação, no dia de hoje, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento esclarece que, com relação à morte de uma fêmea bovina ocorrida no Estado do Paraná, em 2010:
1) Trata-se de um caso antigo, de 2010, ocorrido no Paraná;
2) O que foi detectado é que o animal possuía o agente causador da EEB, porém, não manifestou a doença e nem morreu por esta causa;
3) O episódio não reflete risco algum à saúde pública ou à sanidade animal, considerando o que o animal não morreu em função da referida doença;
4) A OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em comunicação oficial mantém a classificação do Brasil como país de risco insignificante para EEB;
5) O Brasil não tem EEB.”
Mais esclarecimentos serão fornecidos ainda nessa sexta, em entrevista coletiva no auditório principal do Mapa.